sexta-feira, 30 de junho de 2017

Observatório das Metrópoles inicia terceira pesquisa Sobre a População em Situação de Rua em Maringá

O Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM, por meio de seus pesquisadores, docentes e estudantes, inicia na próxima segunda-feira, dia 3 de julho, a terceira pesquisa sobre População em Situação de Rua em Maringá. O período para realização da coleta de dados mudou do final para o meio do ano - nas edições anteriores ocorreu em dezembro.
Um fator considerado para a mudança de período da pesquisa é a preparação da cidade para as festividades de final de ano e o consequente afastamento dessa população das áreas centrais ou do próprio município, além de ser período eleitoral o que também interfere no volume normal de pessoas nas ruas, como explica a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM, Ana Lúcia Rodrigues.
Um resultado esperado é para essa edição da pesquisa é o aumento na quantidade de pessoas e maior pluralidade do perfil encontrado, se comparado às pesquisas anteriores realizadas em 2015 e 2016. Alguns dos itens a serem pesquisados são os motivos que levaram tais pessoas à situação de rua, como estão suas relações familiares, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde, e o que os pesquisados acham que as pessoas residentes pensam sobre pessoas em situação de rua.
A proposta da pesquisa continua sendo investigar a condição real dessa população com o intuito de, por meio da multiplicação de informações e conhecimentos sobre tal problemática social, seja possível oferecer ao poder público, subsídios para ações em favor destas pessoas. Além disso, se busca diminuir a condição de invisibilidade em que essas pessoas sempre se encontram na cidade. A estimativa de execução da pesquisa é até agosto de 2017.
A pesquisa ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP). Também participam da pesquisa colaboradores de outros órgãos municipais, das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes a execução do projeto, em especial a área da saúde.


(*Se chover na segunda (3) a data de início da pesquisa pode ser remanejada para uma outra ocasião.)
Registro da segunda pesquisa de população em situação de rua em 2016.

Pesquisadores, docentes, alunos e voluntários  participam da coleta de dados.