sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Diagnóstico: análise de indicadores de garantia e violação de direitos das crianças e adolescentes é foco de pesquisa do Observatório das Metrópoles


O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá coordena e executa um projeto de Diagnóstico da Política de Atendimento Integral de Crianças e Adolescentes no município de Paranavaí. A pesquisa está sendo realizada em razão de convênio firmado entre a Prefeitura, Secretaria Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes (CMDCA) com a Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A realização do diagnóstico tem como foco principal a obtenção de informações primárias e secundárias de indicadores das ocorrências de ameaças ou violações dos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, bem como identificar os locais na cidade onde estão concentradas as ocorrências de vulnerabilidades associadas a todos os direitos fundamentais. O estudo constitui-se em um importante instrumento que possibilita analisar a situação atual, fazer comparações e avaliar mudanças ao longo do tempo para um efetivo planejamento e tomada de decisões dos agentes públicos.
De acordo com o pesquisador do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e coordenador do projeto, Ricardo Peres da Costa, o município de Paranavaí, por meio do CMDCA, vê no Diagnóstico uma oportunidade de transformar uma necessidade antiga em realidade.
“É imprescindível para toda população e, em especial aos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos, bem como as instituições de atendimento a criança e ao adolescente, conhecerem a realidade, fragilidades e potencialidades do município para, a partir do diagnóstico, propor ações mais eficazes e efetivas com intuito de prevenir e/ou combater as situações de vulnerabilidade e risco ao qual este segmento da população está exposto”, declara Ricardo.
Através da pesquisa pretende-se ajudar o município a aprimorar ou ampliar as políticas locais de proteção integral das crianças e adolescentes. Além da transformação qualitativa no processo de planejamento e gestão dessas políticas públicas, que devem funcionar de forma transversal, intersetorial e articulada em fluxos e redes de proteção. A normativa do Sistema de Garantia de Direitos exige prioridade absoluta do município.
Para o coordenador da pesquisa, os maiores beneficiários diretos do Diagnóstico serão “as crianças e adolescentes vítimas de violências, que poderão alçar vez e voz através de números, sua efetiva presença nas políticas de atendimento”. A quantidade estimada de beneficiários indiretos do diagnóstico é em torno de 20.000 crianças e adolescentes de 0 à 17 anos, além dos funcionários públicos e membros de entidades que atuam diretamente com esta população. 
A pesquisa foi dividida em quatro etapas de trabalho, sendo a primeira composta de levantamento, organização e o georreferenciamento de algumas bases de Microdados da Amostra e de Dados do Universo a partir da análise do Censo Demográfico disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Concomitante a esse processo, a equipe responsável construirá uma ferramenta composta por levantamento e mapeamento do conjunto dos Serviços e da Rede de Atendimento, com objetivo de identificar as capacidades e necessidades de serviços no município para a efetivação da política, tendo como referência o conjunto dos serviços mantidos com recursos públicos.
Na terceira etapa serão realizadas oficinas com os profissionais que atuam na rede de proteção e com crianças e adolescentes do município que frequentam instituições comunitárias e/ou programas de atendimento. E, depois da elaboração das três etapas iniciais, as condições materiais e técnicas estarão completas para consolidar os diagnósticos e entregar os diversos relatórios com mapas e indicadores que comporão o relatório final. A quarta e última etapa compreende o aprimoramento do instrumento de gestão, com intuito de legitimar às conclusões do Diagnóstico e fortalecimento das intervenções do CMDCA junto aos profissionais da Rede de Atendimento, aos beneficiários e à comunidade, especialmente aquelas identificadas como os territórios vulneráveis da população infanto-juvenil, consolidando efetivamente as conclusões em relação aos problemas e às potencialidades existentes em Paranavaí.
A coordenadora regional do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, enfatiza que o núcleo de pesquisa atua há 11 anos junto às prefeituras da região de Maringá, com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas. “Essa é a contribuição da universidade pública para o avanço da democracia e do Estado de Direito assegurado pela Constituição Federal de 1988. A criança e o adolescente são prioridades absolutas segundo a Lei e nossa atuação visa garantir isso”, afirma.

Iniciado em maio de 2016 (Convênio 012/2016), a previsão de conclusão do diagnóstico é em maio de 2017. A primeira e segunda etapas já estão em fase de conclusão. A previsão de início da terceira e quarta etapas é fevereiro e abril do próximo ano, respectivamente.


Reunião entre pesquisadores do Observatório das Metrópoles e membros do CMDCA


Reunião entre pesquisador do Observatório das Metrópoles e membros do Conselho Tutelar

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

FÉRIAS!!!

Nesta sexta-feira (23 DE DEZEMBRO) realizaremos o último dia de expediente de 2016. 
Retornamos no dia 09 de janeiro de 2017.



domingo, 4 de dezembro de 2016

Trilhas Urbanas: plantação e uso de agrotóxico na área urbana de Maringá

Nesse domingo (04/12) mais uma edição do Trilhas Urbanas percorreu o território de Maringá. O local escolhido foi as imediações do antigo aeroporto. Não bastasse o vazio urbano deflagrado na região, o grupo se deparou com um terreno de 32 alqueires, onde se pratica agricultura com uso de agrotóxicos.  A coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, enfatiza que a prática agrícola nesses moldes está em descumprimento com toda a legislação nacional, do Estado e da cidade. Ela lembrou que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, desde 2008. E que no dia anterior (03/12) foi o Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos.





quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Observatório das Metrópoles inicia pesquisa sobre população em situação de rua


Crédito: Priscila Almeida
O Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM inicia a segunda pesquisa sobre população em situação de rua em Maringá. A coleta de dados iniciou nesta terça-feira (29/11) com a participação de diversos colaboradores como acadêmicos, profissionais das atividades pertinentes a execução de projetos ligados a órgãos municipais, entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população. O ponto de partida foi a Praça Raposo Tavares e seguiu trajetos distintos pela cidade com diversas equipes.
A proposta da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil destas pessoas. Também estão inseridas na pesquisa questões relacionadas a como os pesquisados percebem a sociedade em relação à pessoa em situação de rua, os motivos que as levaram a estarem em situação de rua, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde.
Conforme a coordenadora do Observatório das Metrópoles RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, a pesquisa referente a essa problemática social, pode oferecer ao poder público, mais informações para auxiliar na elaboração e execução de ações em favor destas pessoas. 
A pesquisa sobre população em situação de rua em Maringá ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP). A estimativa de conclusão da coleta de dados é até janeiro de 2017. A primeira pesquisa foi realizada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Trilhas Urbanas nesse domingo em Maringá

No dia 4 de dezembro o percurso será na região do Parque Residencial Aeroporto, nas imediações da Avenida José Alves Nendo, onde está localizado o antigo aeroporto. O intuito é caminhar pelo território e visualizar os aspectos urbanísticos sob o viés da função social da cidade.

A saída da trilha ocorre às 8h30, em frente a agência da Caixa Econômica Federal, no Câmpus Sede da UEM. O acesso é gratuito e aberto ao público.



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Segunda pesquisa sobre população em situação de rua inicia com treinamentos

O Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM inicia a fase de treinamentos para realização da segunda pesquisa sobre população em situação de rua em Maringá. A primeira turma recebeu todas as informações pertinentes a coleta de dados nesta sexta-feira (25/11), no período da tarde, na sede do núcleo localizada no Bloco 5  do câmpus sede da universidade. A estimativa de execução da pesquisa é até janeiro de 2017.
A primeira pesquisa sobre população em situação de rua em Maringá ocorreu entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. O objetivo da coleta de dados na ocasião, assim como o da nova edição, constitui-se em identificar a quantidade e o perfil desta população. Outros itens a serem pesquisados são os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, como estão suas relações familiares, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde, e como os pesquisados percebem a sociedade em relação à pessoa em situação de rua.
A coordenadora do Observatório das Metrópoles RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, acrescenta que a proposta da pesquisa continua sendo de investigar a condição real da população em situação de rua, com intuito de que, por meio da multiplicação do conhecimento sobre tal problemática social, seja possível oferecer ao poder público, informações para subsidiar ações em favor destas pessoas.
A coleta de dados ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP). Também participam da pesquisa colaboradores de outros órgãos municipais, das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes a execução do projeto.


Primeira Pesquisa - Na primeira pesquisa realizada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, um dos destaques foi que em relação ao total da população em situação de rua pesquisada em Maringá, identificou-se que 88% são homens, sendo que 72% se declararam pretos ou pardos, cuja faixa etária mais prevalente se dá entre 30 a 55 anos.

Treinamento ocorreu na sede do Observatório, Bloco 5 do Câmpus Sede da UEM





Também participam da pesquisa acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes a execução do projeto





quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Observatório é contemplado em edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

foto: ASC/UEM
O Observatório das Metrópoles, Núcleo da Universidade Estadual de Maringá (UEM)/Maringá, foi contemplado num Edital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para desenvolver um programa sobre o Direito à Cidade, focado na avaliação dos desafios para assegurar o bem-estar urbano no Brasil. O projeto da UEM obteve o 2º lugar na classificação entre os projetos das áreas de Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas.
O anúncio foi feito pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que divulgou a lista dos 101 projetos que darão continuidade a um dos maiores programas de ciência e tecnologia do Brasil — os INCTs (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia).
A equipe da Rede Observatório das Metrópoles comemora o resultado e apresenta à comunidade científica brasileira o seu mais novo programa de pesquisa, intitulado “As Metrópoles e o Direito à Cidade: conhecimento, inovação e ação para o desenvolvimento urbano”.
Este programa terá foco na avaliação dos desafios para assegurar o bem-estar urbano no país, a partir da análise de temas como direito à cidade, cidadania metropolitana, governança, regimes urbanos, financeirização da cidade e gestão participativa.
Para Ana Lúcia Rodrigues, professora da UEM e coordenadora do Núcleo do Observatório das Metrópoles em Maringá, a aprovação no novo Edital INCT "assegura a continuidade da nossa rede nacional de pesquisa e a participação do Núcleo do Observatório UEM/Maringá, no desenvolvimento de pesquisas compartilhadas nacionalmente pelos núcleos regionais".
Sobre a temática que unifica a pesquisas dos observatórios em âmbito nacional, que é o Direito à Cidade, a professora Ana Lucia enfatiza que “neste momento em que o país se vê diante da ameaça de retrocessos e do risco da perda de direitos sociais conquistados, o conhecimento sobre o Direito a Cidade se reveste de maior importância ainda, e esse debate terá um caráter estratégico nos próximos anos, diante dos efeitos da crise sobre as cidades brasileiras.”
Na opinião do coordenador nacional da Rede Observatório das Metrópoles, professor Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, o resultado positivo no Edital INCT nº 16/2014 é o reconhecimento da excelência acadêmica e da relevância social da produção científica do Observatório e também a possibilidade de dar continuidade às pesquisas sobre a temática urbana-metropolitana no país.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

TRILHAS URBANAS: CRONOGRAMA DE PASSEIOS AOS DOMINGOS




Região do antigo aeroporto de Maringá, vazios urbanos.


O projeto Trilhas Urbanas, de iniciativa do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM e do Proext Direito à Cidade, segue com cronograma de atividades no mês de novembro e dezembro. As visitas serão aos domingos e contemplarão espaços distintos do município de Maringá.
A próxima rota está agendada para o dia 20 de novembro, domingo. O destino será as imediações de um condomínio residencial fechado, localizado na área rural de Maringá, e a Escola Rural Delfim Moreira, onde ainda existem famílias abrigadas, em caráter provisório, desde janeiro de 2014.
No dia 27 de novembro a trilha será no território do Câmpus Sede da UEM. O objetivo é propiciar aos participantes um trajeto para vivenciar a perda do território da universidade, de aproximadamente 43% em relação à área original.
No dia 4 de dezembro o percurso será na região do Parque Residencial Aeroporto, nas imediações da Avenida José Alves Nendo, onde está localizado o antigo aeroporto. O intuito é caminhar pelo território e visualizar os aspectos urbanísticos sob o viés da função social da cidade.

A saída das três trilhas ocorre às 8h30, em frente a agência da Caixa Econômica Federal, no Câmpus Sede da UEM. O acesso é gratuito e aberto ao público.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Vídeo documentário registra programa de extensão do Observatório das Metrópoles




Um vídeo documentário é a mais recente proposta do Proext – Programa de Extensão Universitária – “Implementação do direito à cidade por meio de capacitação de agentes sociais do município de Maringá (PR)”, desenvolvido pelo Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM. O objetivo é registrar as atividades desenvolvidas durante o projeto para utilizá-lo como instrumento didático sobre o Direito à Cidade.
As gravações iniciaram na segunda quinzena de outubro e devem seguir até o próximo mês, com foco no Trilhas Urbanas, uma das atividades integrantes do programa. Além disso, todos os registros em áudio e imagem feitos desde o seu início da sua implementação também compõem o trabalho.
De acordo com a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, o objetivo do vídeo documentário é registrar o processo de aprendizado, pesquisa e extensão o Direito à Cidade, de maneira que todos os cidadãos, ao acessarem o material possam vivenciar essa experiência e se apropriar de seus direitos.
Nesse sentido, o Trilhas Urbanas foi escolhido como enfoque do vídeo documentário, em razão de se adequar melhor a essa dinâmica de disseminação do conhecimento. Na atividade, os participantes caminham por determinado território, selecionado previamente pelos alunos, para visualizar os aspectos urbanísticos sob o viés da função social da cidade. “O conteúdo trabalhado durante as aulas se estende as ruas, para os alunos poderem vivenciar e debater suas percepções sobre a cidade real”, enfatiza Ana Lúcia.


O trajeto também é uma oportunidade para os bolsistas do Proext conversarem com a comunidade e descobrirem como os moradores pensam o bairro onde moram. E para estabelecer um vínculo permanente com os moradores e ampliar o debate a respeito das necessidades urbanas, um material impresso é entregue nos domicílios e estabelecimentos comerciais, fornecendo dados sobre a realidade local, leis vigentes, bem como os meios de comunicação e contato do Observatório das Metrópoles para acessar mais informações e/ou solicitar palestras gratuitas sobre a temática.

Aberto também a participação da comunidade, o Trilhas Urbanas iniciou em 2014 e, desde então, disponibiliza cronograma de visitas tanto na cidade polo, Maringá, quanto nos municípios da RMM. O propósito é compartilhar informações sobre o Direito à Cidade, de maneira clara e simples. Ao final do percurso é ministrada uma aula de sociologia urbana a céu aberto. O Proext é uma ação do MEC - Ministério da Educação - e do MCidades -  Ministério das Cidades.



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Trilhas Urbanas revisita a 'NãoCidade'


O Parque Industrial Tecnoparque, localizada em Maringá/PR, retorna como local de percurso do Trilhas Urbanas. O empreendimento foi escolhido para a primeira experiência do projeto, realizada no dia 19 de março de 2015, cujo tema da ocasião foi a 'NãoCidade'. E, após 19 meses, os alunos/bolsistas do Proext/MEC/MCidades, vinculado ao Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM, constataram que o território continua desocupado, portanto, ainda em total descumprimento da função social da cidade.
A coordenadora do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, enfatizou o montante de mais de R$ 130 milhões de investimento público municipal, recurso proveniente do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza), em um estrutura que até o momento continua estagnada e suscetível ao desgaste do tempo. 
Ana Lúcia destacou que o município ainda dispõe do Parque Industrial 2, ainda parcialmente ocupado, e que não justifica o investimento para construção de um terceiro parque industrial, o Tecnoparque. A área foi alvo de desapropriação de mais de 100 alqueires e remoção das famílias residentes no local.
Durante o trajeto, profissionais da Prefeitura abordaram o grupo de pesquisadores e alunos, para destacar a necessidade de comunicar ao Executivo o uso da área pública para pesquisa. Segundo relataram, a preocupação está relacionada ao fato da ocorrência de diversos furtos de estrutura elétrica na área.  

alunos, pesquisadores e convidados

aula sobre o Direito à Cidade 

mesmo com pavimentação, rede de esgoto, sinalização, a área não foi ocupada

Ana Lúcia conduziu a trilha no local




Confira todas as imagens produzidas no dia no linK:

https://photos.google.com/share/AF1QipPEzIZPTEPYwQIQ-bifUGirZLuS96KH4rLoq-Rrw_zboD0JjlT_7mMZubtPWLCqdA?key=MG1iM01Hcko4dHpGQmc2Z3ZFLVk3ek9VOG16Y2tn



*O material produzida na primeira trilha no local pode ser conferido nos seguintes links:

Matérias e fotos da trilha do dia 19 de março de 2015:

http://www.capacidades.gov.br/blog/detalhar/id/30/post/576/param/ativos

http://www.capacidades.gov.br/blog/detalhar/id/30/post/576/param/ativos

Vídeo TV UEM:



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Observatório das Metrópoles faz trilha nesta quarta-feira


O projeto Trilhas Urbanas, de iniciativa do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM e do Proext Direito à Cidade, revisita nesta quarta-feira (19 de outubro), uma rota no Parque Industrial Tecnoparque, localizado em Maringá/PR. A ação consiste em conceder aos participantes uma aula sobre o Direito à Cidade e, a partir do trajeto vivenciado, propiciar o debate a respeito da realidade de sua aplicabilidade no município. A saída será às 8h da Avenida Colombo, próximo a entrada onde fica a reitoria da Universidade Estadual de Maringá. O acesso é gratuito e aberto ao público.



quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Projeto de extensão do Observatório das Metrópoles é selecionado pela SETI/PR

Projeto do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM (Região Metropolitana de Maringá/Universidade Estadual de Maringá) é selecionado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), por meio do Programa de Extensão Universidade Sem Fronteiras (USF). O resultado foi divulgado no início desse mês (07 de outubro).
A coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, salienta que é um importante projeto de extensão que foi contemplado e dá continuidade as atividades do “Violência na escola e sua relação com as características sociais e espaciais: intervenção com alunos do ensino médio das escolas estaduais de Sarandi/PR”, desenvolvimento entre 2015 e 2016.
 “A continuação desse projeto em Sarandi é muito importante, pois, possibilita ao Observatório das Metrópoles atuar junto a mais de 1,2 mil alunos das escolas públicas estaduais em atividades de pesquisa e extensão”, conta Ana Lúcia. Conforme a coordenadora, as principais vítimas das desigualdades sociais são os jovens que não conseguem se inserir no mercado de trabalho, o que causa o abandono dos estudos de grande parte dos estudantes ainda nos primeiros anos do Ensino Médio.

O objetivo geral do projeto de extensão é intervir com os alunos, visando a redução dos impactos identificados como resultantes do processo de vulnerabilização e violência a que estão submetidos. A relação dos projetos aprovados divulgada pela SETI pode ser acessada pelo endereço eletrônico http://www.seti.pr.gov.br/arquivos/File/USF/informativo02.pdf

Imagens das atividades desenvolvidas pelo projeto entre 2015 e 2016

Mais de 1,2 mil alunos participaram do projeto



segunda-feira, 23 de maio de 2016

Justiça Restaurativa é tema de palestra em Maringá


A maior autoridade em Justiça Restaurativa no Brasil e na América Latina, o juiz Leoberto Brancher, estará em Maringá, amanhã (terça, dia 24 de maio), no auditório do PDE-UEM, a partir das 19h30, para partilhar informações sobre os avanços do movimento da Justiça Restaurativa no Brasil, em especial no âmbito do Poder Judiciário. A atividade é realizada pelo Projeto de Extensão Justiça Restaurativa e do Programa de Justiça Restaurativa e Cultura de Paz da UEM, Observatório das Metrópoles Núcleo Regão Metropolitana de Maringá, em parceria com o Poder Judiciário local, em especial o CEJUSC Maringá, sob a coordenação da Juíza Dra. Camem Lúcia e do Juiz Dr. Cláudio Camargo dos Santos, e do CEJUSC Marialva, coordenado pela Juíza Dra. Mylene. 
A entrada é de graça.

Programa de Pacificação Social pode constituir política pública em Maringá


crédito: André Renato/SECOM


Ações promotoras do diálogo e da cultura da paz podem constituir política pública eficiente para prevenir e combater a violência, incluindo os casos graves que configurem atos infracionais e crimes. Essa estratégia foi apresentada nesse mês (maio) ao Executivo de Maringá, como proposta de implantação e implementação do Programa de Pacificação Social mediante Práticas Restaurativas, cujo objetivo é promover o resgate da dignidade humana e a pacificação social.
“O prefeito Roberto Pupin e secretários apoiam estudos para adoção da Justiça Restaurativa como política pública no município de Maringá. A exemplo de Caxias do Sul, Maringá tem tudo para se tornar referência nacional em política pública mediante Práticas Restaurativas. A união do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, da UEM e da sociedade civil garantirá a viabilidade do Programa”, declara o professor e coordenador do Programa de Justiça Restaurativa do Curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Paulo Roberto de Souza.
Conforme o coordenador, outros encontros para definição de como o processo se dará no município ainda devem ocorrer nos próximos dias, incluindo ampla participação de lideranças e representantes de diversos conselhos e setores relacionados ao combate a violência. “O Programa constitui-se na oferta de serviços de prevenção e de solução de conflitos em âmbito judicial e extrajudicial, sendo um processo permanente de articulação e mobilização intersetorial e interinstitucional no âmbito municipal para prevenir e reverter cadeias de propagação da violência”, explica.
Na UEM o Programa de Justiça Restaurativa foi instituído em 2009 e desde 2011 atua também como projeto de extensão, formando e capacitando facilitadores na prática restaurativa (acadêmicos e voluntários), proporcionando a comunidade atendimento e cursos de formação para manutenção das atividades que proporcionam o diálogo entre as partes, promovendo a responsabilização em lugar de perseguição e culpabilização. A metodologia de Justiça Restaurativa adotado na instituição de ensino é a aplicada em Caxias do Sul (RS), município pioneiro na implantação de política pública de pacificação social.

O Programa de Justiça Restaurativa também está presente em ações e pesquisas científicas desenvolvidas no Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana de Maringá/UEM e no Mestrado Profissional de Políticas Públicas, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UEM.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Conferência Municipal das Cidades: Ciclo de Reuniões Preparatórias continua

O Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana de Maringá – RMM/ UEM continua nesta sexta-feira (13 de maio) o ciclo de reuniões preparatórias para Conferência Municipal das Cidades. O local da etapa de hoje é o Jardim São Silvestre, onde a comunidade maringaense deve se reunir em debate sobre “Função social da cidade e da propriedade” - tema da Conferência Nacional das Cidades em 2016, a partir da análise conjunta sobre a realidade da região onde vivem.
O objetivo dessa ação é realizar 20 encontros em áreas distintas de Maringá, contemplando distritos e bairros periféricos. A ação é aberta ao público e todos os interessados podem participar. Nesta sexta-feira, 13 de maio, às 20h, a reunião ocorre no Jardim São Silvestre, no Salão da Paróquia, localizado na Rua Soldado Advaldo Lopes da Silva, 634.

Etapas - No dia 17 de maio a etapa é no Distrito de Iguatemi, às 20h, na quadra do Colégio Estadual Rui Barbosa, situado na Rua Magdalena Frigo Gil, 337.

terça-feira, 3 de maio de 2016

A Cidade para a Terceira Idade: Observatório inicia projeto na Unati

A Cidade Para a Terceira Idade é o mais recente projeto do Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana Maringá da Universidade Estadual de Maringá - RMM/UEM. A proposta, estruturada como disciplina de ensino, é ministrar aulas sobre o direito à cidade nos aspectos relativos aos direitos da população da terceira idade. A primeira turma a receber o curso é da Unati (Universidade Aberta à Terceira Idade)/UEM e as atividades iniciam nesta quarta-feira (04/05/2016).
O programa inclui aulas com os seguintes temas: Maringá: a história da cidade para os negócios; Os direitos do idoso na sua relação com a cidade; Conferência da Cidade: a função social da cidade e a Terceira Idade; Comunicação Pública dos Direitos do Idoso à Cidade: controle social de verdade; A imagem da cidade; Políticas Públicas e o acesso à cidade para a Terceira Idade Parte 1 (aula teórica) e a Parte 2 (visita a campo) Trilha Urbana; Infraestrutura, mobilidade, trânsito e acessibilidade em Maringá – na teoria ou na prática.
A coordenadora do Observatório das Metrópoles RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, e outros diversos pesquisadores da equipe multidisciplinar do núcleo serão os responsáveis por ministrar as aulas. O intuito da disciplina é o estudo do direito à cidade para a terceira idade, assegurados pelos marcos legais e pelo conjunto das Políticas Públicas Urbanas e Sociais.
“Nesse sentido, utilizamos o título A Cidade Para a Terceira Idade, como enfoque da reflexão pretendida, tanto o Para enquanto preposição, que significa em direção a, a fim de, no que se refere as garantias da lei Para a Terceira Idade, e também no sentido da flexão do verbo parar, que significa cessar, findar, suspender, para identificarmos em Maringá onde, como e de que forma não está garantido o direito à cidade para esse perfil de cidadãos”, explica Rodrigues.

Os interessados em saber informações sobre a Unati podem acessar o site http://www.unati.uem.br/, e quanto aos demais projetos desenvolvidos pelo Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM, basta conferir um dos seus canais de comunicação, como o https://www.facebook.com/observatoriometropolesmaringa/

sábado, 30 de abril de 2016

Observatório das Metrópoles inicia reuniões preparatórias para Conferência das Cidades




O Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana de Maringá – RMM/ UEM inicia nesta sexta-feira (06 de maio) o ciclo de reuniões preparatórias para Conferência Municipal das Cidades. O intuito é convidar a comunidade de Maringá a participar de debates sobre a “Função social da cidade e da propriedade”, tema da Conferência Nacional das Cidades em 2016.
A proposta local das reuniões preparatórias também está relacionada ao lema do evento que completa seis edições esse ano, “Cidades Inclusivas, Participativas e Socialmente Justas”. A coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, destaca que serão realizados 20 encontros em regiões distintas do município, para levar informação sobre a função social da cidade e ouvir os cidadãos a respeito da sua própria condição de vida no bairro onde moram.
“É importante democratizar a discussão sobre a cidade e a Etapa Municipal da Conferência da cidade é uma excelente oportunidade para fazer isso. A população precisa avaliar se os princípios da Política Urbana chegaram até ela, se a função social da cidade está implantada ou se Maringá mantém o processo de desenvolvimento urbano baseado na segregação social e na especulação imobiliária”, enfatiza.
A Conferência Municipal das Cidades foi convocada pela Prefeitura de Maringá. O evento é aberto ao público, mas, somente os representantes de órgãos, entidades e organizações podem eleger os delegados que participarão da etapa estadual e, sem seguida, da nacional. “As pessoas moradoras de Maringá precisam ser chamadas a participar e, por isso, o Observatório fará algumas reuniões territoriais com o objetivo de contribuir com a divulgação do evento”, destaca Ana Lúcia.

Cidade Alta - A primeira reunião preparatória será no dia 06 de maio, às 20h, no salão do Centro Comunitário do Conjunto Residencial Cidade Alta, que fica na Rua Ataulfo Alves, 150.

Iguatemi - A etapa de Iguatemi foi adiada para o dia 17 de maio, às 20h, na quadra do Colégio Estadual Rui Barbosa, situado na Rua Magdalena Frigo Gil, 337, Iguatemi, Distrito de Maringá.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Resultado de pesquisa integra debate sobre população em situação de rua em Maringá


Imagem registrada durante a pesquisa.

O Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana de Maringá da Universidade Estadual de Maringá - RMM/UEM realiza hoje (dia 27 de abril de 2016), às 14h, no auditório Hélio Moreira no Paço Municipal de Maringá, a II Audiência Pública sobre População em Situação de Rua. Um dos destaques do debate é a apresentação do resultado da pesquisa realizada no município sobre população em situação de rua.
A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2015 a janeiro de 2016. A pesquisa se constituiu em identificar a quantidade e o perfil desta população, os motivos que levaram tais pessoas a estarem à situação de rua, como estão suas relações familiares, como sobrevivem nas ruas, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde, como estes indivíduos pesquisados percebem a sociedade em relação à pessoa em situação de rua.
Entre os dados a serem apresentados na audiência do dia 27 de abril, destaca-se que do total da população em situação de rua em Maringá, identificou-se que 88% são homens, sendo que 72% se declararam pretos ou pardos, cuja faixa etária mais prevalente se dá entre 30 a 55 anos. Segundo a coordenadora do Observatório das Metrópoles RMM/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, a proposta da pesquisa já está inserida nos estudos permanentes do Núcleo que acompanha as discussões relacionadas a esta temática no município, por meio do Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS).
“Percebe-se o pouco conhecimento sobre a realidade desta população, o que acaba por colocá-la em um processo de invisibilidade por grande parte da sociedade. A pesquisa em questão apresenta uma proposta de investigação da condição real, a fim de que, por meio da multiplicação do conhecimento sobre esta grave problemática social, possamos desvendar as dimensões, as semelhanças e as especificidades das manifestações do que se convencionou chamar “população em situação de rua” e, com isso, oferecer ao poder público, informações para dar respostas aos problemas vivenciados por estas pessoas”, declara Rodrigues.
A pesquisa foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP). Assim como os colaboradores dos órgãos municipais, das entidades da sociedade e muitos voluntários ligados as mais diferentes áreas de atuação junto a esta população, tanto acadêmicos quanto profissionais, contribuíram para as atividades pertinentes a execução do projeto.





terça-feira, 8 de março de 2016

Coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo RMM/UEM é homenageada hoje na Câmara Municipal


Disponível em: http://www.uem.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10054&Itemid=1



A socióloga e coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo Região Metropolitana de Maringá/UEM, Ana Lúcia Rodrigues, professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), recebe hoje - nesta terça-feira (8), da Câmara Municipal, o Título do Mérito Comunitário. A honraria se deve ao reconhecimento dos relevantes serviços prestados pela professora à comunidade maringaense e em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março.


Junto com Ana Lúcia, outras 14 mulheres serão homenageadas pela data, conforme a indicação de cada vereador. No caso da professora da UEM, a indicação partiu do vereador Doutor Manoel Sobrinho.

Docente do curso de Ciências Sociais, há 27 anos, Ana Lúcia também é pós-doutora em Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Tem forte atuação nos movimentos sociais: foi uma das fundadoras do Fórum Maringaense pelo Direito à Cidade, com participação ativa no Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial.

Além da docência na graduação e pós-graduação, ela coordena o Observatório das Metrópoles da Região Metropolitana de Maringá, atuando na pesquisa, na assessoria aos movimentos sociais e na implementação de Políticas Urbanas e Metropolitanas.